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5 cidades para conhecer (e se deslumbrar) na Andaluzia
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A região espanhola da Andaluzia é uma das mais belas e mais visitadas do país. Com uma população com pouco mais de 8 milhões de habitantes – e pouco menor do que o Estado de Santa Catarina – esta parte da Espanha concentra beleza e uma rica história, fortemente marcada pela presença árabe até o século XV. A influência moura é o que mais marca a arquitetura da região, com bairros e pueblos de casinhas brancas, além de monumentos que resistiram ao tempo. Razões não faltam para conhecer a Andaluzia. Pelo tamanho e quantidade de cidades interessantes, dá perfeitamente para programar umas férias sem sair de lá. Além dos tradicionais pueblos blancos, que já contei um pouco aqui, tem pelo menos 5 cidades maiores que merecem sua consideração quando resolver passar por lá.

Granada

Já dedicamos um post inteiro para Granada aqui, mas é claro que ele não podia faltar da lista. A atração maior da cidade é o complexo de fortaleza e palácio da Alhambra, também construída sob o domínio árabe. Granada é uma cidade pequena, mas vale a pena gastar um pouco mais de tempo (pelo menos 2 dias) para aprecia-la com calma. Só a visita a Alhambra, pelo seu tamanho, já demanda uma manhã ou uma tarde inteira. Como ainda tem os bairros tradicionais de Sacromonte e Albaicín, ficaria muito corrido ver tudo em um dia só. 

Granada Alhambra
Alhambra
Albaicín, Granada
Pracinha em Albaicín, com lugares bacanas para apreciar umas tapas!

Sevilha

É a maior cidade da região, e realmente se tem que gastar mais tempo por aqui (uns 2 ou 3 dias). Até por isso também não tem aquele ar tão tranquilo quanto Granada e Córdoba. Como a maior parte das cidades europeias, tem o centro histórico bacana de se caminhar, apreciar a arquitetura e encontrar bons lugares para comer ou tomar algo. A cidade sendo maior, também há mais atrativos, e todo viajante que se preze tem que conhecer ao menos os principais. A Catedral de Sevilha é a maior no estilo gótico no mundo. Além da beleza do templo, tem a Torre Giralda e o túmulo de Cristovão Colombo.

Torre Giralda, em Sevilha
Torre Giralda, em Sevilha

O Real Alcázar é um complexo palaciano, com origem ainda no tempo do domínio árabe. Ainda hoje é utilizado pela família real espanhola. Tem belos jardins e é patrimônio da humanidade pelo Unesco. Também vale um passeio pela Plaza de Espanha, feita originalmente para a exposição Iberoamericana de 1929. A praça é muito bonita e fica junto ao parque Maria Luísa. A parte que achei mais bacana foram os azulejos nas paredes, representando as diferentes províncias da Espanha.

Real Alcazer, Sevilha
Real Alcázar, Sevilha
Real Álcazer, Sevilha
Real Alcázar, Sevilha
Plaza de España, Sevilha
Plaza de España, Sevilha

Cordoba

Cordoba fica mais ao norte da Andaluzia, a 140km de Sevilha. Para quem está vindo de Madrid, está bem no caminho de Sevilha e da para fazer uma passagem estratégica por lá. O principal atrativo da cidade é a mesquita. Na verdade, assim como outros templos que sobreviveram a conquista de outros povos, a mesquita construída no tempo do domínio árabe sobreviveu e passou a ser catedral católica após a reconquista cristã. A própria mesquita começou a ser construída sobre uma antiga basílica hispano-romana. Apesar do nome oficial agora ser Catedral de la Asunción de Nuestra Señora, o nome mezquita de Córdoba é normalmente utilizado, principalmente para o turismo.

Mesquita de Córdoba
Mesquita-Catedral de Córdoba
Córdoba, Espanha
Córdoba

Além da Catedral, a ponte romana chama a atenção, e resulta nas melhores imagens para quem adora umas fotos. A parte histórica pode ser toda vista a pé e, portanto, um dia daria para ver as principais atrações. A judería – tradicional bairro judeu – é onde se pode caminhar à vontade, ver umas lojinhas, e encontrar um bom lugar para comer umas tapas espanholas. As tapas são os famosos tira-gostos que – em especial no sul da Espanha – são um verdadeiro patrimônio cultural.

Ponte Romana, em Córdoba, espanha
Vista da Ponte Romana, em Córdoba
Bairro da Judería, em Córdoba
Bairro da Judería, em Córdoba

Tarifa

A menor das 5, tarifa é a cidade mais ao sul da Península Ibérica. Por isso mesmo tem travessias de barco até o continente africano. Até Tanger, no Morrocos, por exemplo, são menos de 15km. Ficar perto da orla é quase impossível por conta do vento. Também por este motivo, é destino preferido para praticantes de windsurf e afins. Tarifa atrai muitos jovens e é considerada uma cidade baladeira. Em compensação, os preços de hospedagem costumam ser um pouco mais altos.

Tarifa
Tarifa. Foto: Olivier Bruchez. CC BY-SA-2.0.
Tarifa, Espanha
Tarifa. Foto: Andrew Nash. CC BY-SA-2.0.

Cadiz

Cadiz também fica no litoral, na direção noroeste a partir de Tarifa. Assim como Tarifa, é uma cidade para conhecer descontraidamente, sem pretensão de conhecer monumentos ou pontos turísticos. Não é como Sevilha, Córdoba e Granada, que têm palácios ou catedrais que são visita obrigatória. Mas Cadiz já é maior que Tarifa, portanto ainda que não sejam visitas obrigatórias, há mais pontos de interesse a visitar, como a catedral e a torre de Tavira. Mas também dá para curtir uma praia pela manhã e passear pela cidade pela tarde, aproveitando a noite para comer umas tapas.

Cádiz
Cádiz
Cádiz
Cádiz
Cádiz
Cádiz

Quais cidades da Andaluzia incluir no roteiro?

Se for passar as férias todas na Andaluzia (uns 10 dias), dá para conhecer as 5. Se programar direitinho, dá até para incluir alguns Pueblos Blancos da região. Se tiver programado outros destinos na Espanha ou Portugal, e tiver um tempo mais curto para passar pelo sul da Espanha, minha ordem de preferência seria a mesma acima: Granada, Sevilha, Córdoba, Tarifa e Cadiz, acrescentando tantas quantas couberem no roteiro. É claro que é só uma preferência pessoal. Tenho amigos que gostaram mais de Sevilha, por exemplo. Outro aspecto a se levar em consideração é a logística. Se estiver vindo de Portugal, é mais fácil chegar a Sevilha do que Granada, e isso conta bastante quando o tempo é contado.

*Foto em destaque: Gerry Balding. CC BY-NC-ND-2.0.

Sobre o autor: Nuno Coimbra Mesquita é amante de vistas. Do alto se enxerga mais longe, se aprecia a paisagem e refazem-se os planos. Numa vida passada foi cientista político, com doutorado pela Universidade de São Paulo.

 

 

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